domingo, 25 de abril de 2010

Eu me apaixono pelo mal.



(Continuação de Eu conheço Hédio.)

- Mas, eu tenho pai e mãe, não pode ser eu, não faz sentido. E o que eu fiz pra vocês quererem-me matar? Eu sempre fui boa com as pessoas e nunca fiz nada, porque vocês estão fazendo isso comigo? Eu prometo não fazer nada a vocês, eu nem queria ser filha de Otelo, ou Afrodite. Eu nem sou a rainha da escola, porque você não pega outra pra matar? – Ao ver meu olhar perplexo, Hédio de aproximou de mim e gentilmente me ajudou a levantar, ele levantou uma adaga, e eu fechei os olhos, estava com medo, mas ele não precisava saber.
-
Quando pensava no jeito que ia morrer, pensava que ia doer e muito. A sensação que eu tive foi mais ou menos como as minhas mãos pararem de doer tanto. Quando abri os olhos de novo, estava lá, de pé. As cordas que estavam antes me apertando agora se encontravam jogadas no chão.
- Mas... Porque me soltou? Eu pensei que ia me matar.
- Eu te explico se você ficar de boca bem fechada, e parar de fazer perguntas. – Hédio estava praticamente em cima de mim. Me mandando calar a boca. Por um momento me perdi nos seus olhos azuis, e pensei o quanto seria fácil puxá-lo para um beijo.
- Porque você mesmo não a cala? – ele recuou três passos antes de continuar, soltou a adaga no chão e caiu de joelhos.
- Porque eu não posso. Não posso te matar. Desdêmona me disse aconteceria, mas eu disse que não. Que eu era forte o suficiente. Eu sou muito estúpido. – Hédio começou a chorar. Olhei ao redor, me perguntando se ninguém ia fazer nada. Nenhum dos guardas parecia disposto a se mover, apenas me encaravam, pálidos, implorando com os olhos para que o fizesse parar. Estavam tão acostumados em ver o Hédio mal, furioso, sempre mandando, que se assustaram ao vê-lo chorar.
- Calma Hédio, o que exatamente Desdêmona te disse que aconteceria? – eu me ajoelhei ao lado dele, e o tentei consolar. Eu não sou a melhor consoladora do mundo, mas quando ele levantou os olhos, pareceu agradecido.
- Ela... – ele hesitou, como se tivesse medo de dizer alguma coisa e um enorme buraco abrir no chão e o engolir, depois de um tempo, murmurou alguma coisa baixo demais para se ouvir.
- O que? Eu não... Não ouvi. – Havia lagrimas espalhadas por seu rosto, e mesmo assim ele estava deslumbrante.
- Ela me disse que eu me apaixonaria por você. Disse que nenhum deus do Olímpio pode resistir a você. Você, Carrie, é como uma droga para todos nós. - ele segurou meus ombros e os chacoalhavam enquanto dizia - Desdêmona nunca gostou da sua mãe, por isso, por anos mandou vários heróis e deuses para te matar, como vingança a ela. Mas nenhum resistia a você Carrie. – ele fez uma longa pausa entes de continuar – E eu sou igual aos outros. Eu não quero ter que te matar, mas ela pegou meu pai, Hermes, e vai matá-lo se eu não fizer o que ela mandou. Eu podia trabalhar para ela pela eternidade, ou matar você.
- Me matar foi o caminho mais fácil. – completei por ele.
- Só até eu te ver. – disse ele com um sorriso. – Eu já tinha ouvido histórias de como você era bonita, mas nunca tinha imaginado você do jeito que é. – Hédio me ajudou a levantar, mas continuou a tagarelar. – Eu nunca acreditei no amor – disse ele olhando nos meus olhos. – Mas ele nunca desistiu de mim. Você é mais bonita que a sua mãe. Eu já a vi incontáveis vezes, mas ela não chega aos seus pés. E você é forte, decidida, qualquer outra mortal estúpida teria ficado em casa, esperando os bombeiros ligarem. Ela avisou que você viria. Disse para eu ter cuidado e, sabe? Eu tentei. Mas... Não posso te matar. Fuja Carrie, e leve seu mortal estúpido embora também. Vá embora para um lugar distante, e não volte nunca mais.
- Mas... E você? O que vai acontecer com você? – Eu disse involuntariamente, juro.
- Provavelmente vou morrer. Ou trabalhar para ela para sempre. – Ele se virou para me encarar. – mas é muito melhor do que te matar Carrie. Um milhão de vezes melhor. – Hédio pegou minha mão e a beijou. – Agora vá, você não tem muito tempo.
- Eu não vou sem você Hédio, vamos, eu conheço uma cabana aqui mesmo na floresta, só eu conheço aquele lugar, podemos ficar lá e armar alguma coisa contra ela.
Hédio deu um sorriso de lado, meio apagado.
- Não posso Carrie, ela vai me rastrear. Só existe um lugar que eu posso estar onde ela não saiba, mas de qualquer maneira ele foi perdido a muito tempo, e é impossível achá-lo.
- Fica por essas florestas? E tem um grande A entalhado na porta de madeira? – por favor, diz que sim.
- É, esse mesmo, já leu sobre ele? – Hédio colocou as mãos no bolso, como se fosse uma simples resposta para uma pergunta desinteressante e não a que ia salvar sua vida.
- Eu sei onde fica, e não é muito longe, acho que são 15 minutos a pé. – o rosto angelicavelmente demoníaco de Hédio se iluminou, ele olhou para os guardas, que ainda pareciam confusos e prontos a obedecer suas ordens, com medo de serem mortos, depois olhou para mim e sorriu.
- Guardas, deixem o amiguinho da nossa convidada em segurança na sua casa, e o façam esquecer-se de tudo que aconteceu essa noite.
- Não, de jeito nenhum, Carrie é minha namorada, e eu vou com vocês.
- Guardas, agora.
- Não. – Dois guardas se deslocaram do lugar e agarraram Bryan pelos braços.
- Guardas, o façam dormir, delicadamente. – mandei, e não fiquei surpresa por eles obedecerem.
Um dos guardas aplica um sonífero e seu braço, e sua cabeça se abaixa. Fiquei por um tempo ali, olhando para o Bryan, me perguntando se um dia iria revê-lo, ou se um dia minha vida voltaria a ser normal, sem deuses e mitos.
- Não vai acontecer. – me virei para encarar Hédio.
- O que não vai acontecer? – Ah, ele também lia pensamentos?
- Só os que não me interessam, os que eu quero saber eu não consigo ler. – Ele pega na minha mão e me dirigi para fora da cabana, e eu notei o D entalhado na porta. – E isso está me matando por dentro, eu posso ler o pensamento de todos os seres desse mundo, e os do Olímpio, todos. Mas há uma parte do seu que eu não consigo, e eu não sei por quê. – Hédio passa as mãos nervosamente pelos cabelos.
- Ótimo, minha vida ainda não acabou. – E você é lindo, pensei.
- Obrigada. – disse ele com um sorriso.
- Mas, como você...? – Isso não o interessava?
- Você pensou alto, agora vamos, ainda temos longos quinze minutos de caminhada. – Hédio me puxa pela mão, mas depois me deixa passar, lembrando que não esta no comando.
- Me acha mesmo bonito? – disse ele depois de um tempo.
- Não sei, acha mesmo que eu faço muitas perguntas? – ele estranhamente sorriu.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

I know, have something special with us.


Olhei para o reflexo da lua na água, e tentei mesmo não chorar, o parque estava vazio apesar de serem nove horas. Eu não esperava que ele viesse atrás de mim, sei como é esse tipo, ele provavelmente está beijando a outra agora. Mas, sabe? Eu não ligo, realmente não ligo. Eu fui avisada, e achei que poderia mudá-lo, fazer ele se apaixonar por mim. Bobagem, não é ele que esta chorando a toa agora.
- Pensei que ia bater na minha cara. – eu me viro e o vejo. Ali, do meu lado. Meu coração bate mais forte e eu dou graças a deus por estar sentada.
-Não é tarde de mais. – eu viro a cara e tento limpar as lagrimas, não quero que ele perceba que eu estava chorando por ele. Ele não merece minhas lagrimas.
- Olha – ele diz se sentando ao meu lado -, foi um deslize, eu não sei, não queria ter feito isso, quando eu vi você, percebi o que realmente importava e...
-Você quer uma segunda chance. – completei por ele.
-É eu adoraria ter uma. – Cristopher senta ao meu lado a segura minha mão.
- Mas não vai. – Digo recuando a minha. – Você não sabe o quanto me machucou Cristopher, nunca mais quero passar o que passei agora. – eu já estava em prantos e queria apenas abraçá-lo. – Pode até acontecer de novo com outra pessoa, mas não vai doer tanto. Eu te amava muito, mais do que tudo.
- Melanie, por favor, eu juro, eu não a amava. Ela me convenceu disso. Me disse que você tinha me traído e eu acreditei... Só... Por favor, não chore. – ele diz quando percebe minhas lágrimas. Cristopher levanta sua mão para limpa-las. Murmuro um “não faça isso”, mas, já era tarde, ele passa seus dedos delicadamente pelo meu rosto e por um deslize fecho os olhos.
- Não se mexa Mel. – Não queria, mas o obedeci. Não movi um músculo e nem abri os olhos. Cristopher se aproximou de mim e começou a cantar:
I can't read your mind
Like a billboard sign
And tell you everything you wanna hear
But I'll be your hero

- Acha que cantar vai salvar a reputação que você tem comigo? – Eu me levantei num salto - Acha que fazer outra trouxa que está na sua mira acreditar que essa música idiota - que a sua produtora te mandou cantar - foi feita pra mim? Sabe Cupper? – ele me olhou como quem não sabe de nada, fazendo aquela coisa com os olhos que faria qualquer menina cair no chão, mas já que estava com raiva, não liguei. - Você vai ter que escolher outra pra cantar essas musiquinhas idiotas, porque eu não acredito em nenhuma delas. – ele se levantou. Simplesmente assim. Não disse nada.
Me pegou pela mão e me levou até seu carro, abriu a porta e ficou me olhando.
- Não vou entrar no seu carro, por que eu entraria? Você faz isso com todas que te ignoram? – Ele me fitou, e deu a volta.
- Não estou te forçando a nada, mas eu acho que você devia entrar.– Melanie, se ainda te resta dignidade não entre nesse carro.

-

- Aonde estamos indo? – Disse assim que acabei de colocar o cinto.
- Ah, eu não posso contar, isso iria estragar a surpresa não acha? – Cris parou em um semáforo e me olhou de novo de um jeito que , dessa vez, me fez dar graças a deus por estar sentada.
- Para de fazer isso Cris. – disse virando seu rosto para a estrada.
- Fazer o que?
-Você sabe, isso com os olhos. – ele riu, e continuou com o carro, indo por um caminho estranhamente muito conhecido por nós.

-

FOS . *-*
como perceberam, esse vai ser o jeito que eu vou chamar vocês por enquanto. ou até a bruh inventar alguma coisa mais criativa -q
boom, eu assisti a estréia de starstruck e saiu isso ai.
O que acharam ?
á, sim, continua (:

sábado, 17 de abril de 2010

My Happy Ending.


-Você não vai querer que eu diga o que eu quero dizer. Você tem ela, porque precisa de mim? – Minha voz saiu tremula, mas ele estava seguro do que estava falando.
- Eu não a tenho Miley. Eu quero você. Porque é tão difícil? – Ele me olhou no fundo dos olhos e eu desviei o olhar.
- Ela te ama Max. Não posso fazer isso com uma amiga. – Ele lentamente levanta sua mão e volta meu olhar para o dele.
- Pode sim, porque eu te amo Miley. – Ele se aproxima de mim, para me beijar.
- Corta. – diz o diretor. Ótimo, bem agora.
- Bom trabalho Selena. – Erick se vira, e vai para seu camarim, me deixando sozinha na praia, cenário de Hollywood. Dou um ultimo suspiro, e me viro também, indo para o meu, do outro lado do set.
Eu caminhava lentamente, observando o pôr-do-sol típico de Hollywood. Tudo aqui parece fazer parte de um filme, o pôr-do-sol, as ruas, as pessoas. Só a minha vida ainda parece a típica vida de uma menina do interior. Talvez eu devesse ir embora daqui. É. Acho que sim.
- Ei, Selena. – me viro e me deparo com Erick a alguns metros, correndo até mim.
- Ahn, oi Erick. Quer ensaiar a próxima cena? – Ele era muito dedicado. Isso cansa.
- Na verdade, não. – Ele diz assim que me alcança. – O que você acha de jantar?
- Jantar? – Eu arqueei as sobrancelhas assustada. Erick tinha namorada.
- E a sua namorada? O que ela vai achar disso tudo? – Ele simplesmente riu.
- Você não sabe ainda? – Tive que fazer sombra nos meus olhos com a mão, pois eu não conseguia enxergá-lo.
- Não sei de que? – Ele Riu de novo. Ótimo, continuo sendo a amiga que o faz rir quando está triste.
- Selena, faz duas semanas que eu terminei com ela.
- O que? Mas você não tinha falado que amava ela mais que tudo, que queria casar com ela um dia e...?
- Imprensa. Ibope. Essas coisas. Estavam me impedindo de me apaixonar por outra garota.
- A é? – Disse tentando disfarçar o nervosismo. Ficha completa da nova namorada. Duas semanas de pesquisas será suficiente.
- É. – Erick começa a se aproximar de mim, me fazendo recuar até trombar na parede, mas, dessa vez, graciosamente.
- Garota de sorte essa. – Eu disse mesmo isso? Meu deus.
- É, eu sempre soube que você tinha sorte ai dentro.
- Eu? Do que você está falando?
- Disso. – Erick me puxa para ele, sussurra um rápido eu te amo no meu ouvido, e me beija.

-

FOOOOOS *-*
MUUUITO obrigada pelos comentários no ultimo post, nunca recebi tantos aqui e eu estou veery happy do fuundo do <3 *-*
Sobre esse post? Miley&JakeRyan. -q
Sobre as outras histórias?
Todas em fase de desenvolvimento.
AOISOAISAOIS.
Anyway, amo todas vocês (:
looove, A.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Para sempre sua. (1)


Eu não ligava para o que diriam sobre mim amanhã. Nada mais importaria. Eu não tinha mais ele. De qualquer modo eu não precisava mais dele como antes. Eu sabia me cuidar sozinha. De qualquer maneira não bastava apenas manter a cabeça erguida, eu tinha que mostrar isso as outras pessoas, precisava fazer com que elas vissem que eu não precisava mais dele.
E que noite mais perfeita para isso senão o baile da escola? Todos iriam estar lá. Todos veriam.
Coloquei o meu vestido mais provocante, curto e justo. Ele iria provar do próprio veneno. Ah, iria.
Demi estava me esperando no andar de baixo junto com o seu namorado, Blake. Não esperando, na verdade estavam se beijando, mas, eu não liguei. Não essa noite, tinha planos melhores.
- Eu não reclamo se vocês não demorarem. - disse batendo a porta atrás de mim.
Era inverno por isso meus ossos gelaram quando sai. Estava realmente frio, mesmo eu estando com uma blusa de frio por cima do vestido e meia-calça. Comecei a andar em direção do carro, que estava estacionado na frente de casa.
Abri a porta traseira e entrei. Lá dentro estava bem mais quente do que lá fora, de modo que eu pude tirar a minha blusa de frio.
Infelizmente comecei a lembrar do Nick, o quanto ele havia me machucado. Essa noite eu faria olhar para mim, e fazê-lo ver o que tinha perdido. Olhei para o meu pequeno espelho de mão. Mas não olhei meu reflexo. Por instinto ou não olhei para trás – pelo espelho – e vi um garoto, talvez da minha idade, se aproximando do meu carro. Queria fechar o vidro, mas não consegui. Apenas fiquei ali, olhando ele se aproximar.
- Eu sei que não é da minha conta nem nada, mas por que você está chorando? – levei imediatamente a mão ao rosto, e percebi que havia chorado.
- Ahn, meu cachorro morreu. – Eu nem tinha cachorro.
- Ah, eu sinto muito por isso. Tem alguma coisa que eu possa fazer por você? – Ele era bonito. Bem bonito. Mas eu apenas neguei com a cabeça.
- A propósito, meu nome é Justin. – ele estendeu a mão pela janela e eu a segurei, me senti ruborizar e ele percebeu, pois soltou minha mão imediatamente. Em seguida, arqueou as sobrancelhas.
- Ah, Zoey, mas todo mundo me chama de Zo. – Até os não íntimos. Mas eu só pensei.
- Zoey, você está indo para o baile da escola McHenrye? – E o jeito que ele falava meu nome? Ninguém nunca me chamava assim, nem o meu antigo namorado. De qualquer modo eu me arrepiei, fiquei sem reação e afirmei com a cabeça. Qual é o meu problema?
- Bom você já deve ter um par. Posso ficar aqui com você até o cara de sorte chegar? – E o sorriso. Era lindo. Eu tenho sérios problemas!
- Na verdade não. Eu vou sozinha. – digo baixando a cabeça.
- Bom, eu sou novo na cidade, e não conheço ninguém. Posso ficar com vocês lá? – ele diz ao ver Demi e Blake saírem de casa.
- Claro, entra ai. – digo quase de imediato. De imediato demais. Ele apenas riu.
- Vamos com o meu carro? – ele apontou para trás e eu vi o volvo preto. Concordei abrindo a porta.
- Podemos fingir que somos namorados se quiser fazer ciúmes para o seu ex. – ele abriu a porta para mim. Ninguém jamais me fez isso. Do que ele estava falando? Eu não ouvi. Porque isso só acontece comigo?
- Ér, claro! – Era a resposta certa? A que ele queria ouvir? Pareceu que sim, e eu fiquei aliviada.

-
*FOOS *-*
como prometido a primeira parte de Para sempre sua. Sim, eu mudei um pouco. O que acham ? Muito obrigada pelos comentários do último post. Looove, A.
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*foos, é um apelido de fofas . que a minha amiga Bruh inventou -q

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Escolhida.


- Você vai? – Ben não era dos caras que insistia, era sim ou não e ponto. Mas ele ficava jogando na sua cara depois.
- É claro! Por que eu não iria? – eu tentava escondeu meu nervosismo, mas era difícil já que eu estava tremendo tanto.
- Será que é porque você esta tremendo tanto? – Foi a vez de Mandy me sacanear.
- Está bem frio aqui. – Ah, claro, Daniel, namorado da Mandy, como eu poderia esquecer?
- É, está. – sexta-feira treze, quinze para a meia-noite e frio, muito frio.
- Vamos então? – Não, por favor, Mandy, morra de medo do primeiro morcego que aparecer, por favor.
- Claro! – disse Mandy e saiu rebolando na frente.
Eu não iria contar o verdadeiro motivo de não querer ir lá. Nunca. Se a casa não fosse tão antiga, e se nós não estivéssemos no meio do nada, muito longe de alguma policia ou alguma coisa, eu não estaria com o mínimo de medo.
Mandy – como eu disse – saiu na frente rebolando, mas depois de alguns passos deixou Ben passá-la, depois de Mandy ficou eu e o Daniel.
- Você está com medo não é? Admita Underwoody, você quer voltar. – Quando eu não pensava que dava para ficar pior.
- Olha aqui Daniel, eu não tenho medo, por que homens têm que ser tão machões? – eu parti para cima dele com a minha voz mais agressiva, mas ele apenas sorriu, se aproximando ainda mais de mim.
- Não se preocupe, eu te protejo. – eu arqueei as sobrancelhas.
- A gente se odeia lembra? – dei as costas e comecei a andar pisando forte, passei pela Mandy e pelo Ben rapidamente, esquecendo temporariamente meu medo.
-
Quando olhei aquela casa, meus ossos gelaram. Era pior que eu pensava, tinha dois andares, um sótão e provavelmente um porão. Eles adoram porão. Ótimo.
- Está com medo Molly? Ainda podemos voltar se quiser.
- Não Ben, não estou com medo, podemos ir. – Onde está o morcego? Por que a Mandy não grita logo?
- Então, você faz as honras. – disse ele.
- Como você espera que eu abra super gênio? - a casa podia estar abandonada, mas a enorme porta permanecia fortemente trancada.
- Não sei, se vira super gênia. – Ben ironizou o meu próprio apelido a ele. Eu olhei desesperadamente ao redor procurando algum lugar para entrar. Achei uma janela com um vidro quebrado a direita, e guiei o pequeno grupo até lá, o buraco era pequeno demais para alguém passar.
- Procurem alguma pedra pra eu poder quebrar o vidro. – ordenei mais para Ben do que para os outros.
- Aqui Fe. – disse Daniel estendendo uma pedra para mim.
- Fe?
- É, fearless. – não sei por que, mais isso me deu mais coragem, me esqueci da rixa que tinha com ele, e sorri.
- Obrigada Ti.
- Ti?
- Um dia você vai descobrir. – disse depois de quebrar o vidro e pular a janela da antiga casa, sendo seguida por Daniel e os outros.

-

FOLKS *-*
para quem quizer, eu posto para sempre sua, e - tanãnã - a continuação desse pequeno ( há há) conto (:

sábado, 3 de abril de 2010

Não importa o que digam as revistas.


- Porque não importa o que os outros pensam, eu só me importo com o que você diz e com o que você pensa de mim. – Ali se foram duas horas lendo revistas jogadas fora. “Se você quiser mostrar que superou, diga que não se importa com a sua opinião”. – Sabe, eu te julguei mal, pensei que tava dando em cima daquela menina, mas eu estava errada sabe? – e ai veio. As lágrimas. “Nunca sobre hipótese alguma chore na frente dele.” Mas quer saber? Que se danem as revistas. E então ele disse:
- Sabe, eu acho que eu também te julguei mal Miles. – Sua voz era tão doce, e parecia tão ferida ao mesmo tempo.
- E? – eu não podia esperar, precisava de respostas. Rápidas.
- Eu te amo mesmo assim. – Ele me abraçou e eu pensei “Só? Onde está o beijo apaixonado embaixo da chuva?” Agora os pingos de chuva pareciam ser pedras atiradas em mim. – Você também devia parar de ler essas revistas sabe? Elas nunca acertam.
Sem beijos apaixonados embaixo da chuva então?
- É, acho que você tem razão. – Me virei e comecei a caminhar em direção a porta de casa. Quando estava passando pelo velho carvalho que ficava na frente do meu quarto, hesitei, querendo olhar para trás e esperando vê-lo ali, do meu lado, para o beijo apaixonado. Mas não o fiz. Apenas tirei o cabelo molhado do rosto, com o resto de dignidade que me sobrara e já me preparava para subir a velha árvore quando ele me puxou pelo braço.
- Se eu acredito que você está arrependida? Acredito, claro. Mas se nada é real, o que eu vou fazer? – A chuva caia forte sobre meu corpo, minha testa encontrou a dele, e nossas bocas estavam a centímetros de se tocarem. – Quando a briga é feia, o reencontro é mais emocionante não acha?
- Quer dizer que essa é a hora que você me beija? – não resisti, eu tive que perguntar.
- Acho que é a única coisa que a revista acerta. – ele disse antes de passar a mão na minha nuca e me beijar. Nesse momento a chuva não parecia mais pedras sendo jogadas contra mim, porque Jake estava ali comigo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

one in a million ;


eram uma em um milhão a chance de você gostar de mim .
eram uma em um milão a chance de mim gostar de você .
parece que era nosso dia de sorte .

eram um em um milhão a chance de nós darmos certo,
eram um em um milhão a chance de podermos acontecer.
mas o destino te trouxe pra mim.

yeah, let's go make it happen.