domingo, 31 de janeiro de 2010

Last wall

O sol e o vento no meu rosto secavam as lágrimas que insistiam em caiam, meu braço doía e ardia naquele gesso quente e abafado. Estava cansada de chorar e tinha medo de seguir a minha vida.
Sim. Eu, uma pessoa normal, como tantas outras. Bom, não importa mais, ele tinha ido embora não tinha ?
A única coisa que conseguiu me tirar dos pensamentos foi o meu celular, pulei de susto quando começou a tocar .Our song.
- Alô ? - minha voz estava tão fraca que não sabia se a pessoa do outro lado poderia ou não ouvir .
- Melissa ? - Tudo bem. Otimo. Era ele. É só ser direta e não gritar.
- O que você quer Nate ? - falei quase gritando, o que não chamou muita atenção já que eu era a única naquele cemitério.
- Olha, eu sei que não devia ter feito isso, eu sei que passei dos limites, mais será que você não vai me perdoar nunca? Pô, o cara morreu faz três dias! - então eu voltei a chorar.
- Não fala assim do Drake. Não fala assim dele nunca mais . - A esse ponto eu já estava soluçando e quiz desligar na cara dele.
- Melissa por favor. .Um dia você vai ter que continuar a sua vida, você não vai poder chorar ai para sempre. - Juro que ia desligar na cara dele.
- Sabe do que mais Nate ? Você é só outro convensido o.k ? Nunca mais fale comigo. - e desliguei o telefone.
Mas por mais que eu não quizesse o que ele falou era verdade. Ele não ia voltar, não ia. Nunca mais.
Porque era tão difícil assim ? Até a mãe dele encarou isso numa boa. Não que ela não tenha chorado, porque chorou . E muito ! Mais isso foi só nos dois primeiros dias, depois ela se conformou.
As minhas não, quanto mais eu chorava mais tinha vontade de chorar.
Estava de joelhos com a mão na grama, até que o sol começou a se pôr. Minha vontade era deitar ali mesmo e ficar, estava cansada demais para andar até em casa .
Mesmo que com dificuldade, olhei denovo para sua lápide, com as flores em volta - a maioria minhas.
Peguei minhas coisas e levantei.Olhei para os lados . Não tinha ninguém. Tudo bem eu admito , eu fiquei com um pouco de medo , eu nem sou supertistiosa , mais vai saber .
Eu moro em Salen afinal. Todos em Salen acreditam em bruxaria e nas irmãs Sanderson. Eu sinceramente odeio tudo isso, não sei porque me mudei para cá. Queria ter ficado com o meu pai em Minessota.
Fui andando pela estrada de terra, pois dizem que se pisar num túmulo desconhecido, puxam seu pé de noite .
Vai saber, as coisas definitivamente não são normais aqui em Salen .
Não me preocupei em andar depressa, aqui era a cidade que menos se tinham assasinatos e estrupos. Já tinha ligado para minha mãe antes e dito para ela não me esperar, que eu ia demorar, já que ela sabia que isso era importante para mim
nem se importava mais me deixava ficar o tempo que quizesse, já que não tinha nada para ouvir, comessei a pensar, e a reelembrar aquele dia, aquele dia que ele foi morto pelo Chad, aquele infeliz, e burro do Chad . Como alguém poderia fazer isso com o meu melhor amigo? Mais é isso que acontesse quando se bebe demais em uma festa, sempre atropelam alguém, alguém que as vezes era tão puro que não merecia isso, como o Drake.
Ele tinha uma vida normal, era bom aluno e ajudava a sua mãe, seus sonhos eu escobri ontem, quando entrei no seu quarto para pegar alguma coisa se quizesse. Queria se formar e ir comigo para alguma faculdade, 'qualquer uma, - ele escreveu - desde que eu esteja com a minha melhor amiga ' em cima do criado-mudo estava uma foto nossa, tirada a alguns dias pela mãe. Porque ele ? Porque não eu ? Eu queria muito poder estar no lugar dele, mas ao invez disso ganhei apenas um braço quebrado. ótimo.
Quando cheguei no topo de uma outra montanha, eu vi que não faltava muito para chegar na porta. Mas também vi que, além de tudo, elas estavam fechadas .

Otimo.
Agora eu estava presa nem cemitério em pleno 31 de outubro, com o braço quebrado, sem comida nem agua, e com frio - sério, estava realmente muito frio -, em pleno halloween.
Não que eu acredite nisso, porque é pura besteira. É incrivel como o pessoal aqui de Salen acredita .Tá bom que um morto vai levantar do túmulo.E nem mediadores me fizeram acreditar , " uma vergonha para a cidade das bruxas" era oque eles dizem sobre mim, não tenho culpa se minha mãe me arrastou pra cá .
Pela segunda vez na minha vida me senti abandonada, minha mãe não me ligaria, e eu não tinha mais para quem ligar, e minha bateria tinha acabado mesmo.
Olhei para os lados procurando alguém que pudesse me ajudar a sair dali . Ótimo, ninguem, e o que eu esperava ?
Era 31 de outubro , todos estavam em casa chorando por seus parentes perdidos ou pedindo doces - na caso das crianças -, e ninguem nem passa perto daqui no dia 31.
Ótimo, eu estava ferrada - e me desculpe o palavreado, mais eu não estou pensando direito .

Procurei por tudo até ver com o canto do olho alguem se mexendo no bosque não muito longe daonde eu estava, senti um calafrio, não queria ser a primeira assacinada ou estrupada aqui em Salen.
Começei a correr, mais senti que o vulto me acompanhava, corri até que não pude aguentar mais e cai de joelho na frente do - que surpreza - tumulo do Drake.
Minha respiração estava dificil - por conta da corrida, e também pelo suposto assacino que estava me seguindo - até que alguem relou meu ombro e eu gritei o mais alto que pude.
- Desculpe, eu não quiz assustar você - disse a figura e se sentou do meu lado. Era um menino, talvez da minha idade, ou uns dois ou três anos mais velhos, pelo que deu para ver ele tinha o cabelo loiro e seus olhos pareciam um azul intenso. Não sei, não dava para ver direito com a luz dos postes.
- É, você conseguiu. - minha voz saiu esganiçada. E eu ri de nervoso.
- Sério, me desculpe. É que há dois dias te vejo chorar aqui, é seu parente ou algo assim ? - ele me encarou.
- É quase isso. - e vendo que ele queria mais, completei - era meu melhor amigo.
- Sinto muito. - ele abaixou a cabeça.
- Obrigada. - eu olhei bem para ele por algum tempo , e ele também . Ficamos assim, olhando um ao outro.
- Ham, meu nome é , Justin, pode me chamar de Matt se quizer eu sou novo aqui na cidade, e estou me sentindo um idiota aqui . - ele passou a mão pelos cabelos loiros.
- Meu nome é Taylor, seja bem vindo, e não está parecendo um idiota. - e pela primeira vez um três dias eu sorri.
- Nossa, eu te fiz sorrir ! Me chamar de idiota te faz feliz. ótimo. - ele tinha ironia no olhar.
- Não é isso, porque está se sentindo um idiota ? - eu o encarei.
- Eu te sigo a dois dias, e estou preso em um cemitério com você, não era pra se sentir idiota ? - ele deu um sorriso que derreteria qualquer
coração de qualquer garota da minha escola, eu não pude deixar de sorrir também.
- Desculpa, mais eu não estou acostumada com garotos me seguindo. - eu ri .
- Eu também não sou acostumado a seguir garotas.- ele se sentou mais perto de mim. - mas você parecia tão triste.
- E estou, pode acreditar . - eu arqueei as sombrancelhas.
- Eu sei. Se precisar de qualquer coisa pode falar. - ele se animou com a idéia .
- Nesse momento eu só preciso sair daqui, depois preciso comer alguma coisa e dormir . - eu olhei para ele .
- Bom, parece que sair daqui vai ser só amanhã mesmo . Eu tenho água e chocolate .
- Ótimo , era tudo que eu precisava . - eu bufei .
- Não quer o chocolate, nem a água ? - agora estava oferecendo um pedaço do seu hershey meio mordido para mim .
- Eu estava falando sobre estar presa aqui. - disse enquanto pegava o chocolate de sua mão e mordia um pedaço bem generoso .
- Não gosta de ficar aqui comigo ? - Ele ergueu uma sombrancelha .
- Não é isso ! - eu denovo quase gritei - É ótimo ter alguem comigo, mas isso aqui está começando a me deixar com medo . - eu olhei ao redor, era realmente assustador . - sem falar o frio, eu estou quase morrendo aqui ! - ele me ofereceu água e eu bebi quase tudo .
- Toma, pode pegar minha blusa . - ele dizia enquanto tirava seu moletom .
- Não ! Eu não posso aceitar, está muito frio aqui . Seria loucura .
- Loucura seria deixar uma dama tão linda como você sentir frio , divide comigo então, ela é grande o suficiente para nós dois . - ele tirou um braço e deu um tapinha na grama ao lado dele, me chamando para sentar lá . Eu levantei e me sentei . A sensação do seu corpo quente sobre o meu me aliviou, relaxei todos os meus musculos e me sentia bem. Ele passou a mão por tras e me abraçou . Eu não disse nada, apenas fiquei lá, sentindo o calor do seu corpo sobre o meu. Encostamos em uma arvore, até que aos poucos adormeci.

-

Tudo bem, eu já tinha começado essa história no meu outro blog, mais ai eu peguei e reescrevi, então o que acharam ? obrigada pelos comentários . (:
beeeeeeeeijos :*

sábado, 30 de janeiro de 2010

baby, I can see your halo .



Se lembra do balanço que você construiu para mim? Não era o melhor do mundo, mas tinha uma coisa que nenhum outro tinha : você e o seu amor. Lembre-se das tardes que nós passávamos, você fazia aquela cesta de piquinique, e nós sempre rindo, sempre juntos. E qualquer lugar que eu olho agora, eu estou eu estou iluminada pelo seu amor. Querido eu vejo suas asas de anjo, e você sabe que é o meu. Querido eu sinto tudo quando você abre seu sorriso angelical . E você sabe disso, sabe que é o meu amor, e que nós sempre estaremos juntos. sempre !


beyoncé - halo .

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dois meninos e um homenzinho.



Dois meninos e um homenzinho brincando na rua, o homenzinho era desenho, claro .
Eram amigos desde as fraudas, nasceram e foram criados juntos.
Moravam em algum lugar da periferia, a única rua com asfalto.
'Que sorte ' pensaram eles .
Pegaram então, suas pedras perdidas .
E começaram sua obra de arte.
Desenharam o homenzinho, como se fosse um amigo.
Passaram a tarde lá, rindo e rindo com ele.
Só três bons amigos .

-

gente me inspirei numa cena que eu vi hoje, ao vivo e a cores. Na rua onde a babá da minha irmã mora tinha duas criancinhas no chão da rua desenhando um homenzinho. Achei eles tão fofos *-* acho que tinham uns 5 ou menos anos. bom, era só isso (:

beeeeeijos :*

No meu porão (4) - final .

Luke não demorou a aparecer, veio em minha direção e soltou um "eu não falei pra você esperar na enfermaria?"
- Eu já estava me sentindo melhor obrigada - eu bufei
- Me desculpe Clara, mas eu estava preocupado ! Tem certeza que não vai desmaiar de novo ? - ele ergueu uma sombrancelha e eu ri .
- Tenho Luke Mike . Não vou cair mais em cima de você - isso soou divertido para mim. Não para ele .
- Eu sei, eu sou horrivel, não devia ter nem ido falar com você - ele passava as mãos pelos cabelos morenos nervosamente.
- Não precisa ser dramático Luke, se não fosse por você, eu não sei o que seria de mim. - Eu sorri e ele me acompanhou.
E estava a ponto de falar de novo quando a Sra. Doods, a diretora, entrou e subiu em uma cadeira - como se fosse um palco e começou seu discurso .
- Queridos alunos e alunas da Mc fried high* - ela começou - devido a nevasca que caiu hoje, as aulas estão canceladas até semana que vem, ou até a época de neve passar.- alguem em algum lugar soltou um yes. - Os caminhões que tiram neve da rua devem estar chegando a qualquer momento para a retirada da neve que ficou parada, depois disso vocêis estarão liberados .
Todos a minha volta bateram palmas, e a senhora Doods desceu graciosamente - para uma pessoa da idade dela - da cadeira-palco.
Olhei para Chad me perguntando se ele não podia me dar uma carona, não estava nem um pouco afim de ter que andar a pé, na neve, e sem blusa nenhuma . Isso não ajudaria nada na minha enorme dor de gripe que eu tinha certeza que ia chegar .
- Você quer carona ou algo assim ? -e eu pulei de susto quando vi nada menos que Luke Mike atras de mim . Me oferecendo carona !
- Ham ... Não é caminho pra você não é ? - ele passou a mão pelos cabelos de um jeito que eu nunca tinha visto, estava otimo naquela blusa cor de azul-céu, que definitivamente realçavam seus olhos castanhos claros.
- Ham ... Não , não é . - ele olhou para os pés e depois nos meus olhos - mais é o minimo que eu posso fazer por você me deixar ver o porão ! - ele
concluiu e sorriu, um sorriso verdadeiro, que eu jamais tinha visto antes .
- Luke, eu que agradeço por você ter a chave, eu ia tentar arrombar ! - ele se assustou com essa afirmação .
- Nossa, grande seu amor pelas coisas não ? Arrombar uma coisa tão linda e delicada. - por um momento achei que ele estava falando de mim e não da porta,
mas isso não passava de bobeira da minha cabeça . - Tão encantadora e cativante - ele dizia enquando se aproximava cada vez mais de mim até parar a centimetros do meu rosto .
- Você não está falando da porta está ? - eu perguntei quase prendendo a respiração por ele estar tão perto.
- Você ainda duvida ? - ele sorriu e encostou seus labios nos meus .
Então de repente eu estava em um paraiso que se eu pudesse não sairia nunca . Infelizmente isso só durou alguns segundos.
- Clara,você está melhor ? - e me abraçou .
- Preferia seu beijo - eu bufei .
- O que ? - ele me olhou assustado mais depois de alguns segundos entendeu . - Se é isso que você quer . - e ele me levou - denovo - para o paraiso . - Não quero que pense que eu sou galinha . - ele dizia enquanto me abraçava e me beijava . - Eu acabei de terminar com a Natasha, você sabe, mas o que eu sinto por você não podia esperar nem mais um minuto . Faz tempo que isso está dentro de mim . E eu achei que você gostaria de saber . - seu sorriso era enigmático mas o olhar era sombrio .
- Achou certo . - eu disse antes de puxa-lo para mais um beijo .


-


Tudo bem, esse era o momento. O momento em que eu iria finalmente abrir o quarto do porão . Eu estava muito nervosa, não sabia o que teria lá dentro, só sabia que eram coisas da avó de Luke, ou devo dizer meu novo quase-namorado.
Luke tinha me dado carona até em casa, depois que nós fomos almoçar no Red Chillis. Ele tinha sido um verdadeiro cavalheiro, tinha puxado a cadeira para eu me sentar, e tinha aberto a porta do carro para voltarmos para casa. E agora nós estavamos na frente da porta do porão . Luke colocou a antiga chave na fechadura.
- Quer fazer as honras ? - ele olhou para mim .
- Abre logo isso - eu ri de nervoso .
- Ei, calma ! Você não está preocupada está ? Não vai desmaiar ? - ele ergueu uma sombrancelha e eu ri .
- Não não vou, e estou bem obrigada . - eu cruzei os braços .
- Você está nervosa, e não quer abrir a porta . - ele me olhou no fundo dos olhos, e ai, ah, quem mentiria ?
- Eu sou assim tão previsivel ? - ele riu .
- Vamos fazer assim, eu abro a porta e você promete não desmaiar tudo bem ? - um sorriso divertido apareceu nos seus lábios .
- Combinado chefia - eu respondi .
Luke riu girou a chave e abriu a porta .
Que dentro se revelou um antigo quartinho, com uma mesinha do meio, e uns armarios cheios que cartas e livros. Em cima da escrivaninha, havia uma foto, de um menininho do lado de uma menininha e seus avós .
- Quem é a menininha ? - Luke pulo de susto mais depois veio o me abraçou por tras .
- Você . - eu entrei em choque .
- Eu ? Como eu ? Eu não tinha amigos homens nessa idade, só o Larry, aquele cara estranho que não queria falar o nome, ele foi o primeiro cara de quem eu gostei ! E eu nem lembro da cara dele - eu disse .
- Sobre isso . - ele começou a passar a mão nos cabelos, que - como eu percebi - fazia sempre que estava nervoso . - Eu era o Larry, e você também foi o meu primeiro amor . Mas depois disso ou me mudei e só voltei quando já estava na sétima série. Por isso ninguem se lembrou de mim. - eu ainda tentava enteder aquilo. Luke era o Larry ? Nossa, muita coisa para um dia só não acham ? O porão , e o Larry ou Luke, seja lá como quizerem chamar .
- Você é o Larry ? - eu estava sem reação .
- Porque algum problema com isso ? - ele perguntou enquando chagava mais perto de mim - denovo .
- E porque isso seria um problema ? Eu estou no meu porão afinal . Ou devo dizer, nosso porão . - e foi o que eu disse antes que o Larry me beijasse denovo. E dessa vez foi mais real do que das outras vezes. Porque além de ser o meu melhor amigo de infancia e o cara mais lindo da minha escola, eu estava no meu porão. Ou nosso porão .

E esse foi o dia em que eu descobri que as vezes a curiosidade não mata o gato, apenas atira a primeira pedra para ele se assustar e andar para frente . Seja lá como você chama isso .
O que eu descobri foi que, as vezes a gente precisa ter corajem de tentar procurar o porão que há dentro de nós . Quem sabe o que você pode achar lá dentro ?
Eu achei o meu amigo da infancia e o meu novo namorado.
É, acho que você devia tentar.

* nome inventado de escola americana, minha criatividade não é muito boa, deu para ver, o mesmo serve para o nome do restaurante.

-

giirls *-*
acabeei *-* nossa, nem acredito, achei que ficou bom para alguem que só terminou uma história na vida - no caso essa - HAHA , anyway, me digam o que acharam . amei o comentário de vocês, amo todas aqui *-*
acho que é só ._.'

beijos&queijos&goiabadas&shantily&muuuitosLukeMikes HAHA :*

sábado, 23 de janeiro de 2010

So, live your life .



Nothing can stop you now,
So, live your life,
Sing in the rain,
Dance in the floor,

So, live your life,
Nobody stop,
when we try,
live your life,
to have a second chance,
and to dream come true,

Nothing can go wrong,
if you trust me,
just try,
live your life.


Tradução,

Então, viva sua vida .



Nada pode parar você agora,
Então, viva a sua vida,
Cantar na chuva,
dançar pelo chão,

Então, viva a sua vida,
Ninguém pode nos parar,
quando tentamos
viver a vida,
para ter uma segunda chance,
e um sonho,

Nada pode errado,
Se você confia em mim,
tente,
viver a sua vida.


-

hey girls, faz tempo que eu não enho aqui né? sinceramente a criatividade fugiu, e eu pago pra quem me devolver .! No meu porão está sendo terminada, estou quase no fim, e não sei se vou dividir um duas partes ou em uma só . Anyway, tenham uma boa quarta feira, e um bom resto de semana (:

beijos&queijos&goiabadas&shantily :*

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

forever and always .


Nós nos esquecemos
conforme o tempo,
que para sempre
sempre acaba,
e eu poderia ser
tudo pra você,
mas você é lindo,
continue lindo .

every time you lie !


Estava sentada no chão da varanda, e olhava o por-do-sol. O mesmo por-do-sol que nós vimos da última vez que você disse que me amava.
Eu tentava chorar, porque isso deveria doer, mas eu não conseguia, era como se eu soubesse tudo que iriamos passar, e chorei muito antes .
Então não se desculpe pelo que fez, esse falso amor estava apenas tomando meu tempo.
Você ainda a amava, eu via isso nos seus olhos, você só me usou para consegui-la de volta, e por mais que eu tenha tentado, e não sou igual a ela.
E tudo que eu ouço agora, é : "você sempre mentiu pra mim"

here we go again !


Eu disse pra todo mundo que acabou,
joguei suas coisas fora e ignoro suas mensagens,
e por mais que eu tente isso não passa de uma linda mentira,
porque eu ainda te amo,
jurei que nunca mais te perdoaria,
mais aqui nós estamos de novo .

melhor amiga, melhor irmã !


Você veio de longe, era o seu primeiro dia na escola e parecia nervosa.
Perguntou se podia sentar do meu lado e eu dexei, algo me dizia que você seria a minha melhor amiga um dia. Vi que não estava errada, e hoje é você que sempre está aqui para me apoiar e para discordar quando estou errada, para me elogiar e me criticar, para me amar e odiar (de mentira.), e saiba que por mais que não pareça, você é e sempre será minha melhor amiga .

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

No meu porão (3)

Acordei no colo do Luke, ele estava sentado em um banco da enfermaria.Nate estava do lado dele, e pareciam preocupados.
- Ei Nate, ela acordou . - Luke disse . - Clara, está tudo bem ?
- Clara ... Clara por favor fala comigo - esse era Nate,sempre desesperado .
- Eu estou bem gente, eu só desmaiei . - minha voz estava fraca .
- Aqui, tome um pouco disso . - Luke me deu algo para beber que parecia soda ou talvez cha verde , mais eu tinha certeza que era algum tipo de remédio . Obedeci e bebi tudo que tinha no copo porque, mesmo sendo remédio, pelo menos molhava
a minha boca .
- Estou bem gente, - repeti .
- Ah que bom . - Nate parecia aliviado, Luke não .
- Clara, você comeu alguma coisa hoje de manhã ? - Eu estava sentada e Luke me fitava seriamente .
- Ham, não . Eu me atrasei apesar de ter acordado cedo - eu disse .Luke tirou dinheiro do bolso e deu para o Nate.
- Compra alguma coisa na cantina pra ela Nate, ela precisa comer.- Nate concordou e saiu .
- Eu não estou com fome, sério .- tentei ficar de pé, mais apoiava todo meu peso em Luke. Ele se pos de pé ao meu lado.
- Clara, você não tem força para ficar de pé . será que poderia se sentar como uma jovem dama faria ? - ele me olhava sério.
- Desculpe te desapontar, mais eu não sou uma jovem dama, sou uma adolescente rebelde . - eu começei a rir mais acabei
tossindo.
- Clara por favor, dá pra deichar a adolescente rebelde pra depois ? - ele riu .
- Acho que sim . - eu disse .
Nate abriu a porta e me entregou uma maça.
- Obrigada - eu disse .
- Disponha - ele disse sorrindo .
Comi tudo em pouco tempo, estava morrendo de fome .
- Clara, eu preciso ir resolver umas coisas . - ele se levantou e começou a abrir a porta .
- Tudo bem, eu te vejo depois ? - eu respondi .
- Eu passo aqui para ver como você está . Fique quietinha ai . - Luke riu e saiu da sala .
Eu olhei para o Nate
- Você sabia não é ? - olhei pra ele .
- Sabia. - ele olhou para baixo - Mais eu não podia te contar . Aqueles caras do time de futebol são realmente enormes sabia ? - Nate riu e eu o acompanhei - dessa vez sem tossir .
- Ah Nate, se eu soubesse antes, eu ainda não acredito . - Meus olhos brilharam . - Mais eu ainda não entendi o que tem lá .
- Nem eu , Luke não quiz me contar. - ele se sentou do meu lado .- mais depois você vai descobrir . - ele sorriu . - você está melhor ?
- Estou sim obrigada - eu não pude deichar do sorrir .
- Disponha - ele também sorriu . - vamos então bela adormecida ? o pátio a espera . - ele fez uma mesura, e eu ri .
- Palhaço . - eu ri mais , e ele acompanhou .- vamos então ? eu não estou me sentindo bem aqui . - olhei ao redor .
A sala parecia realmente doentia, teria de agradescer Nate e Luke por me aguentarem aqui por não sei quando tempo .
- Por quanto tempo eu apaguei ? - perguntei no corredor, com o cobertor do Luke nos ombros .
- Por umas duas horas mais ou menos . A escola inteira já sabe , porque quando você desmaiou, Luke gritou por ajuda no corredor, e como estava perto do pátio, todos sairam para ver o que estava acontecendo . - chegamos na porta do
pátio e eu o interrompi ao tentar abrir a porta .
- Você quer dizer que todo mundo viu eu desmaiada e Luke me segurando ? - eu arqueei a sombrancelha, porque se fosse isso, eu estava morta antes de chegar na faculdade .
- Não se preocupe, Luke cuidou de tudo, eu peguei você no colo e ele voltou pra pátio, mas depois de pouco tempo voltou para ver como você tava . - ele olhou para mim .
- Ham . - eu disse .
- Ficou descepcionada por eu ter pegado você no colo ao invez dele ? - ele parecia preocupado .
- Não! - eu gritei . - Claro que não, você é meu melhor amigo Nate, não estou nem um pouco descepcionada ! - mais , na verdade eu estava. Não muito ! Mais lá no fundo. Qual é ? Tudo bem , acho que ele não percebeu nada . - Vamos então ?
- Vamos . - e ele abriu a porta .
E então aconteceu uma coisa muito, muito estranha .
Todas as pessoas que estava lá começara a vir até mim e perguntar se estava tudo bem . Natasha até me convidou para sentar com ela . Mas, quando eu disse que iria com o Nate, ela nem reclamou nem nada . Apenas sorriu e disse um 'você que sabe .'
Começei a achar que esse ano seria maravilhoso .


-

Gente desculpa pelo capitulo pequeno , acho que esqueci a inspiração lá na praia . Em fim, eu vou acabar isso logo, não vai ser um história muuito comprida . obrigada pelos comentários gente .
amo vooces .! <3

domingo, 17 de janeiro de 2010

No meu porão (2)


Descobri que ficariamos na mesma sala . Seria realmente ruim ficar longe do Nate . Ele é meu único amigo aqui . Não que eu seja antipatica nem nada. Mas eu gosto de ficar na minha sabe ? Prefico comer o que quero na hora que eu quero . Prefiro não achar o Zac Efron o cara mais gostoso do mundo . Ei , não me leve a mal , nada contra quem acha isso . Mais eu acho uma coisa inutil de se achar . Só isso .

No meio da aula de biologia - eu acho - joguei um pedaço amassado de papel para o Nate .Eu só não tinha certeza se a aula era de biologia, porque você sabe como são os primeiros dias de aula. Professores querendo conheçer os alunos novos, e contar história de como eles pescaram um peixe enorme nas férias. A conversa foi mais ou menos assim :

O que você descobriu ? - eu rabisquei

Ah, nada muito importante, depois eu te falo - Ele respondeu .

Fala agora Nate, eu estou quase morrendo aqui :@ - mandei .

Ele riu quando leu isso, e mandou o papel direto pro lixo . Fiquei relmente brava com ele por isso . Ele riu mais ainda. Pegou um papel novo escreveu : você fica bonita quando tá brava :x .

Eu respondi: muito engraçado .

O resto das aulas foi ralmente chato . Entediante . Não sei porque achei que esse ano seria diferente . Tudo a mesma coisa. Natasha e as seguidoras, o seu namorado,e o líder do time de futebol,Luke .

Finalmente chegou o recreio . Fui a última a sair da sala, desci as escadas, e começei a abrir a porta pra sair pro pátio .

- Clara - Luke me interrompeu. Eu olhei como se ele tivesse falando com outra Clara atraz de mim . Porque Luke Mike Willian não fala com gente como eu. - Ham, o seu amigo, o Nate, tá te chamando pro pátio de dentro .

- Porque nós vamos pra pátio de dentro ? - Perguntei - Nós só vamos para o pátio de dentro quando tem neve ou tornado, e isso é meio raro pra essa época do ano . Só se estiver nevando . Como ele viu que eu não endendi, apontou para fora, e quando olhei pela fresta da porta , estava a maior nevasca que eu já vi no estado de indiana. -Tudo bem, acho que eu sei porque .

- Vamos, eu vou com você até a sala de armazenamento pra pegar um cobertor . - eu me perguntei porque Luke Mike Willian estaria se oferecendo para ir até a sala de armazenamente pegar um cobertor para mim, porque o Nate não veio ? Eu estava começando a ficar confusa e com dor de cabeça

- Clara, você não pode ficar ai parada . - Ele me puxou pela cintura e foi me levando, e eu com cara de idiota mental. - a neve cobriu todas as saidas então vamos ter que esperar passar para poder sair . - Eu não podia entender. Porque ele estava falando comigo ao inves de estar com a Natasha no cobertor dela ?

- Ham, claro . - Foi tudo que eu consegui falar .

- Clara, você está bem ? Estou preocupado com você . - ele colocou a mão na minha testa . - Meu deus você está quente vamos para a enfermaria.- E começou a me puxar de novo por outra direção .

Eu segui o caminho em total silencio.Estava em choque demais para falar qualquer coisa . Chegamos a porta da enfermaria, ele ainda me abraçava pela cintura, ele empurrou a porta, e entramos .

- Senta aqui, vou falar com a enfermeira . - ele me tirou dos pensamentos e eu o fitei .

- Tudo bem - consegui dizer por fim . Me sentei na primeira cadeira que vi . Pude ouvir So yesterday tocar no rádio . Então olhei para o Luke . Só então lembrei de perguntar a ele porque exatamente eu estava na enfermaria com o namorado da menina mais cobiçada da escola . Porque ele estava sendo legal comigo e tudo . Lembrei de quando nós estavamos na quinta série,e quando ele falou que gostava de mim, e que queria me beijar na festa da Natasha . Eu fiquei apavorada demais e sai correndo . Eu sei, que tipo de pessoa sai correndo do Luke ? Fala sério, o cara era capitão do time de futebol, presidente da turma,e um tremendo gato .Mais a minha mente era jovem demais naquela época e não pensava muito bem.

- A enfeimeira disse que já vem te ver . - Ele disse se sentando ao meu lado .

- Sério Luke, não precisa ficar aqui, eu vou ficar bem . E além do mais, eu não quero ser acusada de passar doença pro capitão do time de futebol . - eu estava muito séria, mais ele só riu .

- Clara, eu não estou fazendo isso porque estou sendo obrigado nem nada , é porque eu quero . - Me peguei olhando no fundo dos olhos dele . Desviei o olhar . Isso foi pior, ele pegou meu rosto com as mãos e virou para ele . - E também é porque eu te amo . - Tudo bem, eu estava sonhando, e essa era a única explicação para o que acabou de acontecer .

- Não Luke, você não me ama, você ama a Natasha . - não podia ser verdade .

- Lembra quando a gente tava na quinta série, e você fujiu de mim ? - Ele sorria, apesar de parecer meio sombrio.

- Eu poderia ter esquecido, mais obrigada por lembrar . - ele riu mais ainda .

- Aquilo não passou nunca, eu queria que você me notasse, você não é igual as outras, você não cai nos meus pés . -nessa hora a enfermeira chegou com um termometro .

- Coloque isso na boca querida - disse ela depois de colocar a mão na minha testa . Peguei o termometro da mão dela e coloquei na minha boca.

- Desculpa , aonde a gente tava ? - Tudo bem , eu não queria parecer atirada, mais ele estava quase falando que me amava. Tá . Quase . Ele riu .

- Melhor a gente falar disso depois, eu não quero piorar a sua febre . - Ele começou a levantar .

- Não. Espera . - eu sabia que se deichasse ele ir, eu não iria ter outra conversa assim tão cedo .

- Olha Clara sério, eu não quero que você fique doente nem nada . Ainda mais por minha culpa .

- Eu tirei o termometro da boca. 39 graus . Que otimo, agora eu estava com febre .

- Você não precisa ir . - porque eu estava fazendo isso ? Eu não amo o Luke. Eu não o amo, então porque eu precisava tanto dele aqui? Ele suspirou .

- Eu sei como abrir o porão, e eu sei o que você vai achar lá . - ele tirou uma chave do bolso . Meus olhos brilharam.

- Como... Como você sabe do porão ? - eu estava atordoada,como ele poderia saber ? Eu só tinha contado isso para o Nate .

- Eu sei porque ... Eu sei porque aquela casa era da minha avó . Ela teve que ir embora e não deu tempo de pegar as coisas que ficaram lá porque ela não achou a chave. Depois que ela saiu você chegou e ficou com a casa, e eu nunca tive chance de pegar a chave . Como eu sabia que o Nate sempre ia na sua casa , pedi pra ele pegar pra mim . - Eu não sabia o que fazer e o que falar . Eu não entendi até agora . A casa era dos avós do Luke ? O Nate era amigo do Luke?

- Não precisa tentar entender Clara, eu não devia ter dito nada pra você . - ele olhou para o termometro - Não agora.

- Não tudo bem . Eu ... Eu precisava saber mesmo . A minha vida inteira eu quiz saber . Obrigada por falar . - Tinha alguma coisa nessa história que eu ainda não tinha entendido . - Quer dizer que as coisas que ficaram lá eram da sua avó? - ele sentou do meu lado .

-É , eram sim . Ela realmente amava aquelas coisas . - ele olhou para o céu alaranjado, e eu entendi .

- Sinto muito . - eu disse por fim - queria poder ter conhecido ela . - eu olhei para ele, e ele riu .

- Ela era minha melhor amiga sabe ? Porque mais que ter a sua avó como melhor amiga possa ser careta . - ele riu mais uma vez e eu o acompanhei.

- Não acho que seja careta. - eu estava sorrindo e ele também .

- Tome um pouco de chá verde, vai melhorar. Eles tem um pouco lá na cantina . Quer ajuda ? - a enfeimeira disse quando viu os 39 graus.

- Eu vou com ela . - Luke disse antes que eu pudesse responder qualquer coisa .

- Tudo bem . - ela disse e se retirou .

- Vamos então Clarinha ? Essa febre tem que ir embora se quizer ver o porão . - ele balançou a chave na minha frente,e meus olhos brilharam de novo . Ele reparou nisso .

- Seus olhos brilham quando você olha pra isso . - ele abriu a porta para mim e balançou a chave de novo . - Queria poder ter tanta sorte . -ele era ou não o cara mais fofo do mundo ? Mais eu não podia me precipitar . Ele ainda tinha namorada .

- Você ainda tem namorada lembra ? - eu olhei decepcionada para o chão enquanto andava pelo corredor.

- Ah , isso . - pelo jeito ele também se descepsionou . - Eu vou resolver isso tudo bem ? Por inquanto fique com o Nate,ele está te esperando no pátio . - Luke abriu o seu armario, e pegou seu cobertor . - Aqui está. Não é o melhor do mundo mais vai te esquentar até essa nevasca passar . - eu aceitei o cobertor, admito . Ele tinha um cheiro tão bom .

- Ah, obrigada, mesmo , por tudo . - Foi tudo que eu disse.

- Disponha senhorita. - ele fez um reverencia e eu ri .

- Vamos bobão, eu estou quase morrendo congelada aqui . - dei um soco de brincadeira no braço dele. Ele me abraçou forte .

- Está melhor friolenta ? - ele brincou .

- Estou obrigada . Podemos ir agora ? - Eu realmente estava me sentindo mal aqui, minha respiração estava dificil, minha visão embaçada, era como se estivesse perdendo os sentidos. - Eu estou me sentindo tonta . - acho que eu estava realmente mal porque ele me olhou e disse:

- Clara , eu acho que você não está nada bem . Vamos . - ele pegou a minha mão e colocou envolta do seu pescoço, e foi ai que eu apaguei.

sábado, 16 de janeiro de 2010

No meu porão (1)


Quando chovia não dava para sair de casa, e muito menos fazer alguma coisa interessante.Então eu descia pro porão, e procurava coisas antigas.Eu perdia uma tarde e parte da noite procurando de tudo - fotos, coisas antigas , e até roupas .Mas tinha uma parte da qual eu nunca entrei. Era uma parte fechada, como um pequeno quarto, e muito, muito escura. Não que eu tivesse medo, porque não tenho , mais era uma parte privada que eu - assim como todo mundo - era proibido de entrar. Os antigos donos da casa provavelmente levaram a chave, e a minha mãe nunca quiz mexer lá .Mas o tempo foi passando, e, como qualquer um eu fui ficando com vontade de saber o que tinham escondido. Então, no primeiro dia de aula, eu juntei coragem o suficiente pra tentar - eu disse tentar -entrar naquele quarto.

Eu ia ter que ir de tarde, porque além de ficar sozinha em casa nesse tempo , de manhã eu tinha aula, e de noite - por precaução - eu não queria ir . Se nevesse - o que eu duvido muito - eu até poderia chamar o Nate. Ele foi várias vezes ao porão comigo, e também queria muito saber o que tinha lá .Nate ao contrário de mim, achava invasão de privacidade . Então eu tive que convence-lo a querer entrar . No começo ele parecia que não ia ceder, mas como ele não recusa quase nada do que eu peço,no final acabou concordando. Eu disse que ligaria quando resolvesse os detalhes .

Estavamos no fim do outono, mas as árvores ainda tinham folhas - mesmo que secas - em boa quantidade. As ruas - pelo que pude ver da minha janela - estavam misturadas com amarelo , vermelho e laranja e o frio já podia ser sentido, e eu achei que nem ia mais nevar naquele dia. Acordei antes do despetador, e não dormi mais, não parava de pensar no porão, meus pensamentos eram consumidos porisso.Porão,porão, porão.Rodiava meu quarto a proura de algo que pudesse romper o trinco . Como não achei nada mais útil que um grampo, teria que pedir ao meu pai.Eu odeio ter que pedir coisas para o meu pai, pois ele sempre perunta porque , pelos céus, eu precisaria daquilo.E já que eu não era uma boa mentirosa, quase sempre eu conto a verdade. Ótimo, eu ia ter que perguntar pro Nate como fazer pro meu pai não desconfiar de nada .Ele me mataria se descobrisse que eu ia invadir o quarto .Estava tão louca de vontade para contar meu plano, que não fiz o Nate esperar como sempre faço, Eu apenas desci para o segundo andar , e dei minha olhada matutina de cima da escada mesmo. Tudo o.k. , nada alterado ou mexido . Eu precisava olhar sempre . Porque as vezes meus pais tem aquelas crises de meia idade e revolvem limpar-lo. Quando me virei pra voltar para a cozinha, vi o Nate parado na minha frente . Confesso que assustei com ele ali tão cedo . A gente sempre combinava de se encontrar todo dia as 6:45 na frente da casa dele . Quando eu gritei ele assustou.

- Meu Deus Clara ! Bom te ver também . - Ele pegou os meu ombros e me chacoalhava .

- O...O que você tá fazendo aqui ? - O susto ainda não havia passado, ainda olhava assustada para ele .

-Tudo bem, se você não quer saber o que eu descobri das antigas pessoas que morravam nessa casa, tudo bem.Eu posso ir embora.-Se ele queria ser irônico, não notei.Algo me chamou mais atenção do que isso .

-O que ? Me fala logo Nate eu preciso saber . - Tudo bem , ele estava rindo de mim .

-Ahm acho que você não quer saber tanto assim . - ele riu .

-Claro que eu quero, fala logo - o.k. eu meio que mandei .E isso o assustou . Nessa hora minha mãe apareceu no topo da escada, me olhando como se eu fosse doida ou algo assim .

-Falar o que Clara ? - Ela ainda estava de pijama, coberto pelo roupão . Não parecia velha, apenas cansada de tantotrabalho, eu acho .

-Ham ... é . - eu começei a gaguejar .

- Em qual sala nós ficaremos esse ano . - Nate disse por fim .

Minha mãe olhou desconfiada, mas acho que estavacansada demais para discutir .Ela foi dormir tarde por conta do trabalho dela .

-Tudo bem, Clara , vá se trocar, se não você se atrasa . Eu olhei para a minha roupa . E só ai percebi que ainda estava de pijama .

-Tem razão - disse sorrindo forsado para minha mãe, e pro Nate disse - espera um minuto tábem? Já volto .

-Tudo bem esquecida - ele revirou os olhos e riu.

Eu mostrei a lingua pra ele .

- Quem mostra a lingua pede beijo . - ele disse ainda rindo .

-Você sabe a resposta pra essa - disse e subi para me trocar, mais a tempo de ouvi-lo dizendo .

-Claro que sei meu amor . - num tom bem desapontado.

Subi e me troquei o mais rapido que pude, minha mãe me interrompeu uma vez, e eu precisava saber o que ele tinha descoberto sobre os antigos moradores.

Peguei minha mochila e desci as escadas correndo. O peguei vendo uma antiga foto de quando éramos crianças.

-É a preferida da minha mãe . - ele se se virou rapidamente , como um ladrão que é pego roubando .

Me coloquei do lado dele . E olhei a foto, ela realmente estava velha, eu a havia levado para a escola no primeiro dia da terceira série para mostrar para minhas amigas, que naquela época ainda eram normais . Digo, normais não populares e totalmente axfiquiciadas por emagrecer . Elas me deixaram depois daquele dia, disseram que só meninas nojentas tiravam, fotos com meninos, ainda mais o Nate.Ele não me deichou - o Nate quero dizer -, perdeu a amizade com a maioria dos amigos, porque na época - na terceira série - meninos não podiam ficar juntos, porque era nojento . Simples mente de criança .

Na foto, Nate e eu estavamos sentados um do lado do outro, no dia de ação de graças . Ele estava me abraçando e nós dois estavamos mostrando a ausencia dos dois dentes da frente .

- Também é a minha- ele disse por fim .

Ficamos mais uns dois minutos olhando aquela foto me silencio . Até que meu pai aparecer para trabalhar, nós assustando .

-Ei, vocês não tem aula daqui a cinco minutos não ? - ele perguntou enquanto apetava o cinto .

- A nossa, perdemos o horário, nem se a gente correr vamos chegar a tempo - Nate dizia desesperado.

- Vamos, eu dou uma carona pra vocês. - disse o meu pai .

Nós acentimos e agradessemos . Entramos no carro do meu pai em silencio, e ficou assim por todo caminho . O bom é que não demorou muito . Meu pai também estava com pressa, mais não recusaria uma carona para nós .

Descemos e entramos . Conseguimos entrar na hora . Chegamos segundos antes do sinal tocar .

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

sobre a história .

gente a segunda parte da história ta um post antes da primeira . é que eu começei a escrever antes e agora ficou por lá mesmo .
to avisando porque tem gente qe vem e acha q não postei . '-'
-
bom , como foi o ano novo de vocês ? muitos fogos ? aqui em casa teve uma vista otima . nós vimos quase todos os fogos de cidade - tá . quase todos .
Acho que vou prolongar essa história para mais do que natal . pra ficar mais completa sabe ? aah , é só uma sugestão . oque acham ?
Anyway , aqui vem um novo ano e espero que com muita criatividade .! Tudo de bom pra vocêis .
beijo beijo beijo :*