quinta-feira, 29 de junho de 2017

Vou reativar o blog. Sooner than later, right?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

The new beginning


O gosto amargo em minha boca permanece, e todas as lembranças boas já se foram faz um tempo. Sinto uma mistura na boca de cerveja e frustração, mas a cerveja não é exatamente minha. Olho agora para a garota da vez, que eu acho que se chama Emily. Ela é perfeitamente o tipo dele. Magra, superficial, e aparentemente sem sentimentos. Mas eu conhecia o tipo dela melhor do que qualquer outro naquele salão. Emily era tão frágil, que se despedaçaria ali mesmo assim que fosse dispensada.
Posso dizer, com certo orgulho e raiva, que fui a exceção dele. Não sou magra, e nem superficial. Demonstro meus sentimentos mais do que ele gostaria. Mas sou forte. Quando foi a minha vez de ser dispensada, hoje, eu olhei bem para seu rosto. Para a boca rosada que eu conhecia tão bem, e para os seus olhos azuis, que poderiam muito bem ser feitos de gelo, mas que com as palavras certas, se transformavam no mar. E disse que tudo bem.
Dylan é o nome dele. É um nome forte, assim como a pessoa que o leva. Nós passamos um ano juntos e, hoje, na minha festa de formatura – e não a dele já que ele era quatro anos mais velho - , ele me dispensou. Não que eu tenha ligado. Ele já me dispensou umas sete vezes desde que começamos a namorar, e é claro que eu me acabei de chorar na primeira vez. Mas depois eu fui me acostumando, de modo que, hoje, eu nem liguei.
Eu ainda sentia o meu coração martelando no peito toda vez que ele olhava para mim, para ver se eu estava prestando atenção no que ele estava fazendo. Digo, com a garota. Só que eu tinha aprendido, a muito tempo, que era assim que ele dizia que queria alguém de volta. Se esfregava nas outras meninas. Eu sei, uma maneira idiota e doentia de demonstrar seu amor. Mas era a única que ele sabia.
Dylan me encara por alguns segundo e eu faço o mesmo. Eu sorrio, e ele me segue. Sei que até o fim da noite o terei de volta. É só mais umas daquelas coisas que eu tenho certeza que acontecem. Eu sempre sei. Sempre.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Hey!

Gente, eu sei que faz... Hm, um século que eu não posto nada. Mas, pelo contrário do que muita gente pensa, eu não abandonei aqui ! Eu vou voltar logo - agora que estou de férias - com tempo para poder arrumar tudo. Acho que amanhã eu já vou voltar, e dai não vou abandonar aqui mais. Eu senti muita falta de vocês!

Beijoos,


Anna

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Save my life.


(Antiga "Entre humanos e vampiros.")

Suas mãos estavam agora em minha cintura, e as minhas em seu pescoço. Eu não podia beijá-lo sem contar antes que eu era vampira, mas fui incapaz de me afastar ou de dizer alguma coisa.
Justin e eu ficamos lá, com as testas coladas, sem se mover. Meu tornozelo latejava e implorava por algo que o curasse, mas o meu coração batia mais alto que qualquer outra coisa. Ficamos assim até que a chuva parou, e o sangue começou a sair novamente de sua testa.
Comecei a entrar em pânico. Não podia mais ficar ali, naquela posição, pois logo o sangue escorreria e chegaria perto demais da minha boca. Se isso acontecesse, eu não sei o que faria. Não sei se saberia controlar. Mas aquele cheiro... Era doce.
- Jus. – disse com dificuldade para me concentrar. – Acho melhor procurarmos um médico.
- Logo agora Haley? – Eu tentava me afastar, mas ele continuava na mesma posição, se aproximando cada vez mais. – Agora que eu ia... – Coloquei o dedo na boca dele rapidamente. – Qual é Hay?
- Lobos. – respondi.
- Não tem lobos por aqui, você sabe disso, não tente arranjar desculpas.
- Lobos – repeti. – Muitos deles... Uns 15, 20 talvez, não sei dizer. – Eu precisava mentir melhor. - Temos que correr Jus. – Ele respondeu com um suspiro, mas me montou em suas costas e correu.
No caminho eu tentava ignorar o fato de o meu rosto estar tão perto do dele, e me consentrei em qualquer outra coisa fútil. Chegamos na sua casa depois de dez minutos. Justin me pois no chão a porta, e com um empurrão a abriu.
- Entra Hay. – Ele entrou rapidamente, indo a cozinha e voltando com duas xícaras fumengantes de chocolates-quentes. Eu estava pouco a vontade. Olhava nervosa para todos os lados tentando não olhar para ele. Mais precisamente para o seu corte, mas eu não podia. Ele estava tão bonito, tão vivo. – Vem cá. – Justin colocou uma das xícaras na mesinha da sala. - Vou ligar para um médico, porque o meu carro quebrou e... – Justin passava a mão no cabelo num movimento nervoso, ele me ajudou a sentar no sofá, e em seguida se sentou ao meu lado. – Eu sinto muito por não ter atendido sua ligação Hay. Tentei te ligar depois, mas você não atendeu e então eu saí atrás de você e...
- Jus - disse colocando o dedo sobre sua boca. – Eu agradeço o que você fez por mim, se não fosse você, provavelmente ficaria com uma infecção aqui ou coisa pior. – Ele me ajudou a colocar o tornozelo machucado sob a mesinha.
- Seria comida por lobos? – eu sorri. – Gosto do seu sorriso Hay. – Ele passou as mãos delicadamente pelos meus cabelos molhados.
- Gosto quando você me chama assim. – Justin me abraçou, e nesse momento percebi duas coisas. Ele estava quente. Mesmo depois de passar por aquela chuva ele continuava estranhamente aquecido. E ele precisava de um curativo no rosto, porque eu não aguentava mais sentir aquele cheiro de sangue sem ficar louca. Então ele se afastou e segurou minhas mãos. Justin começou a se aproximar.
- Ahn, seu celular está tocando. – disse quando ouvi algo vibrar na mesinha a nossa frente "Salva", pensei.
- Deixe lá. – Justin foi chegando cada vez mais perto. Eu não gostei. Era perigoso demais.
- Ahn, não vai atender? – Então ele ficou reto de novo e revirou seus olhos azuis, enquanto pegava o celular.
- Chamada perdida, e não Hay, não vou retornar. – Ele suspirou.
- Tudo bem, eu não quis te forçar a atender eu só... – Só não queria me aproximar tanto de você para não te por em perigo e tudo. Mas eu não disse isso.
- Você só...? – Ele me fitou com aqueles olhos. De novo. E pelo jeito ele gosta de respostas. Me lembrem de anotar isso. Ótimo, pense Haley.
Eu não podia mentir. Tampouco contar a verdade. Pense Haley, pense.
- Eu só queria esperar por uma oportunidade melhor pra isso, você sabe... Quando o meu tornozelo não estiver doendo tanto. – Ele sorriu. Eu interpretei errado ou ele estava feliz por eu ter me machucado?

-
É "Entre humanos e vampiros" não era um nome adequado... Foi a primeira coisa que eu inventei quando comecei a escrever, e agora vi que era um nome idiota .q

sábado, 11 de setembro de 2010

You're gone.


Lagrimas embaçam a minha visão assim que o seu carro vira a esquina. Não era para ser assim, não era para você me deixar. Sei que está seguindo seu sonho de sair dessa pequena cidade, onde todo mundo conhece todo mundo. Eu não entendo. Você quer que as pessoas te conheçam, mas não quer conhecer as pessoas. É isso mesmo? Então você está deixando o lugar em que as pessoas te amam pelo que você é, para ir para um lugar em que as pessoas se apaixonarão pela sua fama, suas roupas ou até o seu corte de cabelo? Não sei se teria a mesma coragem e, sabe, eu estava feliz de você cantar para eu dormir. Agora só vou poder te ouvir cantar pelo rádio, porque sei que você não vai voltar. Pode vir aqui uma, ou duas vezes, mas depois você e esquecerá de tudo que passamos. Espero que um dia você cumpra a sua promessa e cante a nossa música para eles. Eu quero poder ouvi-la para me lembrar de você. E por favor, não se esqueça dela. Porque daqui uns anos, será tudo o que restou de nós.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Haunted;


Eu tinha de ser rápida. Mais rápida do que jamais fui. Eu sorri. Já tinha corrido tanto por toda a minha vida, que não devia ficar tão preocupada com isso. Mas eles me davam medo. Mais do que qualquer outra criatura que eu já havia encontrado – o que, se for ver, eram muitas.
Apertei o arco de madeira contra mim, me lembrando do quanto eu o achara pesado a primeira vez que Bryan me dera. Agora parecia haver apenas uma pena longa e fosca em minhas mãos – eles não gostam de brilho e, mesmo se gostassem, um arco brilhando a noite chamaria muita atenção.
Peguei uma flecha com a ponta em forma de estrela, e a posicionei no arco. Era agora ou nunca. Meu coração estava acelerado e as minhas mãos tremiam, sabia que seria difícil acertar o alvo de primeira. A escuridão não ajudava, mas meus olhos se acostumam fácil a ela, me permitindo ver pelo menos uns trinta metros a minha frente. Mas eles eram rápidos. Muito rápidos. E a julgar pelo horário, estavam com pressa.
Não que seres como ele tivessem horário, porque não tem. Mas pelo que eu escutei da conversa entre Dean e Bryan eles tinham até as 7 da manhã para leva-la até a mata e darem um jeito nela. E quando digo dar um jeito quero dizer que vão mata-la. Nem era da minha conta na verdade, mas eu sempre fui assim. Não é agora que vou mudar.



Prólogo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entre humanos e vampiros. (2)

Mesmo assim o ignorei e pulei a janela. A altura não era grande, mas era como se eu tivesse pulado doze metros e não quatro. Não me machuquei quando cheguei ao chão, apenas um leve formigamento no pé direito, mas eu sabia que não era nada, e não esperei mais, parti correndo ao meio da mata.
Eu ouvia o barulho da chuva, mas não a sentia, olhei para cima para ver se era chuva mesmo, ou se meus ouvidos estavam chiando. Então eu tropecei na raiz de alguma árvore, e provavelmente torci o tornozelo com a queda. Eu conseguia suportar a dor, mas precisava de um médico - vampiros tem poder de auto-cura, mas não vampiros novatos como eu, se tentarmos, ganhamos uma enorme dor de cabeça.
Tateei os bolsos das calças, procurando meu celular. Mas ai lembrei que não tinha para quem ligar. Meus pais me deixaram morando sozinha aqui a dois anos. Tinha o Max, mais ele me odiava. Eu não tinha amigos. Só o Justin, com quem eu falava muito, mas secretamente. Ele parecia suspeitar de eu ser vampira, mas nunca me disse nada. Talvez por medo, eu não sei.
Eu queria ligar para ele. Queria mais que tudo. Mas qual seria a minha explicação? Eu estava andando no meio da mata as onze horas da noite em uma plena segunda-feira? Ele não acreditaria, olharia no fundo dos meus olhos e me obrigaria a dizer a verdade, mas eu não podia contar nada a ele. E se ele não quisesse mais falar comigo? Não suportaria mais a idéia de não o ter. Justin poderia não gostar de mim como mais que amiga, mas isso era melhor que nada.
A dor no meu tornozelo me fez lembrar que eu precisava de um médico, e sem pensar duas vezes, liguei para o Justin. O número chamou até cair na caixa postal. Ele deve estar dormindo. Então com certa dificuldade me levantei, encostei-me a uma árvore perto de onde eu havia caído e lentamente fechei os olhos.
Não sei quanto tempo se passou desde que havia dormido, mas ainda estava escuro, meu tornozelo ainda doía e a chuva agora podia ser sentida, levei alguns minutos até me lembrar onde estava.
- Haley! – Justin me chacoalhava na tentativa de me acordar.
- Jus... Justin? – Eu estava encharcada e ele também. A quanto tempo estaria me procurando? – O que você...? Onde eu estou?
- Calma Haley. – disse ele me abraçando. – Eu te achei, vai ficar tudo bem agora. Acha que consegue se levantar?
- Acho que torci o tornozelo. – ao olhar para meu tornozelo, vi que meu tênis estava jogado do lado, e ele estava enfaixado com um pano molhado, desci os olhos para a camisa do Justin, e a vi rasgada.
- Não vai adiantar muito, parece que a coisa foi muito feia, você precisa de um médico, a quanto tempo está aqui? – Ele se levando e me ajudou a levantar também.
- Depende de que horas são. – respondi me equilibrando em um pé só.
- Quatro horas. – Arregalei os olhos de susto e perdi o equilíbrio, fazendo Justin gentilmente me segurar. Estar perto dele era tão difícil, sentir seu cheiro quase me fazia esquecer que eu era “vegetariana”.
- Faz cinco horas que eu estou aqui?
- É o que parece, mas depois nós vemos isso. Seu tornozelo está muito inchado, você precisa ir agora ao hospital, suba nas minhas costas. – então eu olhei para a parte superior de sua testa, e vi seu corte – ainda muito recente. – mas agora estava sem sangue algum, por causa da chuva. Justin percebeu para onde eu estava olhando, porque imediatamente jogou um pouco do seu cabelo encharcado em cima do corte.
- O que aconteceu Jus? – perguntei enquanto tirava seu cabelo de lá.
- Nada grave Haley, - respondeu tirando a minha mão de lá. - Temos que ver seu tornozelo primeiro. – Concluiu ainda segurando a minha mão.
- Sempre tão teimoso. – disse enquanto acariciava seu rosto. Justin fechou os olhos e segurou também a minha outra mão, depois a passou para traz do seu pescoço e se aproximou de mim, até nossas testas estarem coladas.

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Eei ! Finalmente postei isso aqui! Comecei hoje meu novo projeto de livro -q e vou postar a primeira parte aqui. (:
e por favor, entrem no blog dos meus amiigos, são novos por aqui : http://matlh.blogspot.com/
love,love,love!